sábado, 18 de abril de 2020

SC: bolsa de suínos desvaloriza 30%

    Imagem: Pixabay
    NO VERMELHO

    SC: bolsa de suínos desvaloriza 30%

    Presidente da ACCS afirma que os produtores já trabalham com prejuízos
    Por: 
    Publicado em 17/04/2020 às 16:17h.
    95 acessos
    Em um mês de distanciamento social como medida para conter o avanço da pandemia de coronavírus pelo mundo, os suinocultores independentes amargam um imenso prejuízo na atividade. Conforme levantamento da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), a desvalorização da Bolsa de Suínos de SC totaliza 30%. Um dos fatores que impacta diretamente no mercado são as rígidas medidas adotas por SP para barrar a progressão da Covid-19 ? que travou a economia do maior mercado consumidor do País.
     
    Na segunda semana de março, o preço pago pelo quilo do suíno vivo aos produtores independentes era R$ 5,67. Após sucessivas baixas, que ocorreram também nos demais Estados produtores de proteína animal, a Bolsa de Suínos de SC foi cotada na quinta-feira (16) a R$ 3,97 ? uma desvalorização semanal média de R$ 0,28.
     
    Conforme o presidente da ACCS, Losivanio Luiz de Lorenzi, os custos para produzir o quilo da proteína também aumentaram, ficando perto dos R$ 4,30. Em algumas regiões a saca do milho está cotada a R$ 56 e a tonelada do farelo de soja R$ 1.800,00. ?Os produtores já estão trabalhando no vermelho. Muitos precisarão reduzir a alimentação dos animais para atrasar a chegada deles nos frigoríficos e controlar a oferta?.
     
    O presidente da Associação alerta para que os suinocultores vendam apenas os animais que estejam no peso de abate a fim de estabilizar os preços pagos pelos frigoríficos.
     
    ?Estamos esperando o posicionamento dos governos estadual e federal sobre os recursos que serão destinados para salvar a suinocultura. É muito fácil mandar parar tudo, mas não entendem os problemas que acarretam na atividade. Quem continuou trabalhando para abastecer a população agora está desassistido. Aplicaram recursos para vários setores da economia, menos para a suinocultura?, enfatiza o presidente da ACCS.
     
    POLÍTICA INTERNACIONAL

    Assista ao vídeo Homenagem da Bayer aos profissionais do Agro e da Saúde

    00:00
    00:00
    HD

    Cerca de 58% da produção de carne suína catarinense é exportada para a China, sendo um dos grandes parceiros comerciais do Brasil. Na opinião de Losivanio, é inadmissível que membros ligados ao governo tornem públicas opiniões que manche a reputação dos asiáticos. ?Qualquer percentual que os chineses deixarem de importar do Brasil será uma catástrofe para a suinocultura catarinense. O consumo interno não teria capacidade de absorver o excedente?.

    Comentários

    0 COMENTÁRIOS
    Aviso
    Os comentários publicados nesta página são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Portal Agrolink. O Portal Agrolink poderá excluir, sem aviso prévio, comentários publicados que violem a Lei, a moral e os bons costumes, ou que estejam fora do tema proposto pela publicação. Serão aceitos comentários com até 300 caracteres. Não são permitidos comentários contendo links, ou escritos em letras maiúsculas.


    Nenhum comentário:

    Postar um comentário

    Música taoista